Luís Vaz de Camões

O POETA.

A figura de Camões está envolta em mistério e a sua vida pessoal associada a grandes controvérsias.

Sob a proteção do rei D. Sebastião, Luís de Camões publicou Os Lusíadas, editados com privilégio real e sob licença da Inquisição.

Afonso de Albuquerque

Por se encontrarem distantes de Portugal, pela grande importância do comércio das especiarias e da seda, os territórios portugueses da Índia mereceram especial atenção dos nossos reis. D. Manuel I decidiu nomear Vice-reis ou governadores-gerais, que em seu nome, tomassem rapidamente as medidas necessárias para resistir às ameaças dos mercadores mouros e italianos.

Afonso de Albuquerque foi o mais notável Vice-rei da Índia.

O Império português do oriente

Fundaram-se feitorias, ergueram-se fortalezas e é estabelecida uma carreira regular entre Lisboa e a Índia.

 Os porões das NAUS iam a abarrotar de produtos europeus capazes de interessar aos senhores do oriente. No regresso traziam especiarias, sedas, pérolas, pedras preciosas, porcelanas, obras de arte, animais exóticos...

E no Dia da Escola conhecemos e demos a conhecer diversas especiarias.

O BRASIL

Propositadamente ou arrastada pelas correntes a armada de Pedro Álvares Cabral atingiu uma nova terra que os navegadores batizaram de Porto Seguro. Estava descoberto o Brasil, em abril de 1500.

CRISTÓVÃO COLOMBO

Cristóvão Colombo era um mercador genovês que terá vindo para Portugal por volta de1470. Viajou até à Madeira onde casou com a filha de Bartolomeu Perestrelo.
Na tua viagem à ilha de Porto Santo não deixes de visitar o museu do Cristóvão Colombo.

D. Manuel I

D. Manuel I recebe Vasco da Gama após a primeira viagem à Índia.

Aqui no Castelo de S. Jorge.

O caminho marítimo para a Índia

A descoberta do CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA sob o comando do navegador português VASCO DA GAMA durante o reinado de D. Manuel I, em 1497-1499, foi uma das mais notáveis viagens da era dos Descobrimentos, consolidou a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.

Cabo das Tormentas

Entre 1482 e 1486 Diogo Cão passou o litoral de Angola, chegou ao território da atual Namíbia e através do rio Zaire estabeleceu relações amigáveis com o rei do Congo.

Em 1487, uma pequena armada, com três caravelas, comandada por Bartolomeu Dias continuou a exploração da costa africana. A 3 de fevereiro de 1488 dobrou o Cabo das Tormentas, a ligação do Oceano Atlântico ao Oceano Índico era real.

 Era um território de difícil acesso, Bartolomeu Dias verificou que o gigante Adamastor, o terror dos navegadores, causador dos naufrágios, afinal era um enorme rochedo no meio do mar que, com fortes correntes provocava esses acidentes. 

  Após esta viagem, D. João II mudou o nome do Cabo das Tormentas para Cabo da Boa Esperança, a esperança de chegar à Índia por mar. 

Cabo Bojador

Desde a década de 20 do século XV que o infante D. Henrique organizou viagens para percorrer a costa ocidental africana com o objetivo de passar o Cabo Bojador, um local temido pelos navegadores devido aos perigos que apresentava - fortes correntes, ventos fortes e tempestades.

Gil Eanes foi o primeiro navegador a ultrapassar o Cabo Bojador, em 1434. 

A partir daqui as embarcações deixaram de navegar com terra à vista e aventuraram-se no mar alto, orientando-se pelo Sol e pela Estrela Polar, e a ajuda do astrolábio, o quadrante e a balestilha que permitiam calcular a altura dos astros em relação ao horizonte.

Infante D. Henrique

O quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre - o Infante D. Henrique - é considerado o grande impulsionador dos Descobrimentos Portugueses.  

Responsável pelos negócios e defesa do litoral algarvio contra os ataques dos piratas mouros.

Culto, persistente e empenhado era respeitado por todos. Fixou-se em Sagres, onde fundou uma escola náutica dedicando-se ao aperfeiçoamento de instrumentos e técnicas de navegação, das cartas de marear e das embarcações.

Os Açores

Terra à viiiista!

Em 1427, numa expedição comandada por Diogo Silves, atingiram-se as ilhas de Santa Maria e de S. Miguel.

Só alguns anos depois se descobriram as restantes ilhas que compõem o arquipélago.

A descoberta das ilhas de Porto Santo e da Madeira

Em 1419 Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobrem as ilhas de Porto Santo e da Madeira.

A Conquista de Ceuta

Ceuta era um importante centro comercial, por onde passavam as rotas do ouro e das especiarias.

Em 1415 caiu nas mãos dos portugueses mas os mouros, que detinham o poder do comércio, logo deslocaram a sua rota para outras paragens.

EXPEDIÇÃO A CEUTA

Passeando pelas ruas de Torres Vedras deparamo-nos com esta placa:

Aqui, reuniu Conselho Régio D. João I, em 1413, tendo então decidido conquistar Ceuta. 

E daqui e de todo o país partiriam, em direcção ao Oriente, muitos aventureiros, ao longo dos séculos seguintes, na procura de novos mundos.