A aliança com Inglaterra

Para D. João I, era fundamental conseguir aliados fortes na Europa. Por isso o Tratado de amizade e de comércio entre Portugal e Inglaterra foi mantido e reforçado por D. João I, com a assinatura do Tratado de Windsor (em 1386) e com o seu casamento com uma dama inglesa - D. FILIPA de LENCASTRE.

Casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre, na Sé do Porto, em fevereiro de 1387

Foto tirada no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

O Mosteiro da Batalha

O Mosteiro da Batalha, nome pelo qual é conhecido o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, é uma construção de estilo gótico. D. João I mandou construir este mosteiro em agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

A Padeira de Aljubarrota

Conta a lenda que uma padeira, a Brites de Almeida, usando a sua pá, corajosamente, ajudou a expulsar os castelhanos que, fugindo do campo de batalha, procuravam esconderijos nas redondezas. 

D. Nuno Álvares Pereira

D. Nuno Álvares Pereira armado cavaleiro aos 13 anos era um grande admirador dos Cavaleiros da Távola Redonda, da corte do rei Artur, analisando as suas estratégias ao pormenor. Foi nomeado Condestável do Reino (chefe do exército).

A BATALHA DE ALJUBARROTA

Ocorrida a 14 de agosto de 1385, a BATALHA de ALJUBARROTA, foi das mais extraordinárias batalhas travadas entre PORTUGUESES e CASTELHANOS.

D. João I

D. João I
O Mestre de Avis
Filho de D. Pedro I e de D. Teresa de Lourenço, meio irmão de D. Fernando, liderava a Ordem Militar de Avis e desde criança frequentava a corte real. 

CRISE 1383-1385

D. Fernando foi o último rei da 1ª dinastia. Quando morreu, em 1383, Portugal enfrentou um grave problema na sucessão ao trono. A sua única filha, D. Beatriz, era casada com o rei de Castela - A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL ESTAVA EM PERIGO.

D. Fernando

D. Fernando "O Formoso"
Reinou de 1367 a 1383.
O seu casamento com D. Leonor Teles não foi do agrado do povo que via a rainha mais interessada em defender os interesses de Castela do que de Portugal.

D. Fernando herdou uma grave crise económica. Para resolver a situação publicou a "Lei das Sesmarias":

• Retirava as terras aos proprietários que não as cultivassem;
• os mendigos eram obrigados a sair das cidades e a ir trabalhar para os campos;
• fixou os salários dos trabalhadores rurais.

D. Pedro I

D. Pedro I "O Justiceiro"

D. Pedro tinha um grande amor, que nenhuma razão podia destruir, por D. Inês de Castro.

D. Afonso IV entendia que D. Inês de Castro, por ser de origem castelhana, era uma má influência para D. Pedro e mandou assassiná-la.

Assim que o soube, D. Pedro quis fazer justiça. Diz-se que perseguiu os assassinos e coroou rainha, D. Inês de Castro, obrigando a nobreza e o clero a reconhece-la como tal. Esta atitude causou muitos conflitos, principalmente com o clero.

A PESTE NEGRA

Em 1348, a peste negra matou cerca de um terço da população portuguesa, provocando o abandono dos campos e a consequente escassez de alimentos.

D. Afonso IV

D. Afonso IV, "O Bravo"

O reinado de D. Afonso IV ficou marcado pelos desentendimentos com o seu filho D. Pedro I, por ter mandado assassinar D. Inês de Castro, a grande paixão do príncipe, provocando uma guerra civil.

O POVO

O CLERO

O clero tinha  privilégios muito particulares :

• ›  Desempenhava  altas funções administrativas;
• ›        Tinha direto de foro privativo (tribunal particular);
• ›        Tinha isenção  de  tributos fiscais (impostos) e;
•   ›      Isenção de prestar serviço militar .

A NOBREZA

A nobreza era, na sua maioria, formada por grandes proprietários rurais. Viviam numa habitação nobre construída no senhorio.

O REI - Povoar, defender e administrar

Tal como D. Afonso Henriques também os seus sucessores pretendiam a consolidação do Reino de Portugal e para isso era preciso povoar, defender e fazer o aproveitamento do território (tarefa que se tornou mais fácil após a conquista definitiva do Algarve).

A vida no século XIII

No século XIII  os habitantes do reino de Portugal distribuíam-se  em três grupos sociais: clero, nobreza e povo. 

O rei não é um grupo social, mas uma pessoa que, embora pertença à nobreza, governa toda a população.

D. Dinis

No seu longo reinado, de 1279 a 1325, "D. Dinis fez tudo quanto quis".

FILHO de  D.AFONSO III e de D.BEATRIZ, rei de Portugal durante 46 anos. Casou com Isabel de Aragão, a rainha santa.

O Sexto rei de Portugal, D. Dinis, teve um reinado de prosperidade e de paz.

D. Afonso III

D. Afonso III - Rei de Portugal e dos Algarves
A conquista definitiva do Algarve ocorreu no reinado de 
D. Afonso III.
Reinou de 1248 a 1279.

D. Sancho II

D. Sancho II, rei aos 14 anos.

D. Afonso II

D. Afonso II reinou de 1211 a 1223.
O reinado de D. Afonso II ficou marcado, sobretudo, por uma política de defesa das fronteiras do reino.

D. Sancho I

Após a Formação de Portugal, depois do longo reinado de D. Afonso Henriques, sucede-lhe o seu filho D. Sancho I

Primeira Dinastia

O Miguel e o Tiago apresentam-nos os reis da 1ª DINASTIA.

História da joalharia em Portugal

Imaginação e criatividade fazem de alguns de nós verdadeiros artistas. Esta linda peça, criada pela mãe da Leonor fez-me lembrar como é bela e interessante a HISTÓRIA DA JOALHARIA EM PORTUGAL.

Portugal, país de seculares tradições na arte da ourivesaria e da joalharia, tem uma valiosa herança de joias de beleza intemporal.

Como são essas joias?  Quem as criou? Quem as usou? De que materiais são feitas? Qual é o papel da joalharia na economia do Portugal de hoje? Tanto para descobrir...